Roubar o cálice onde Jesus Cristo celebrou a última ceia, Pietro, filho de imigrante italiano. Morador do Bixiga. Bairro da cidade de São Paulo. Brasilo. Adolescente. Estudante. Num dia qualquer. Tarde. 16h35min. Sala de aula. Entra um terráqueo impar. 65 anos. Baixo. De olhos vermelhos. Sapatos lustrados. Barba branca. Óculos. Calça de linho por debaixo da batina. Padre. Pietro se torna Padre. LEIA-ME.
.O VATICANO
.O Vaticano - de Nanû da Silva
"... um beijo foi o primeiro contato entre Pietro e o Papa"
--- Cadê o baseado? - perguntou o Papa.
--- ? - Pietro sem entender.
Nesses rabiscos x leitor/a vai ler dois livros em um. Imagine lendo um romance onde o rabiscador intervem. Aqui nessa obra tu vai ler o romance e a história do rabiscador sobre a arte de escrever seu primeiro romance. Uma ficção deliciosa, onde o rabiscador tenta quebrar padrões na literatura. risos, gargalhadas, inocência, gritos e literatura.
--- Cadê o baseado? - perguntou o Papa.
--- ? - Pietro sem entender.
Nesses rabiscos x leitor/a vai ler dois livros em um. Imagine lendo um romance onde o rabiscador intervem. Aqui nessa obra tu vai ler o romance e a história do rabiscador sobre a arte de escrever seu primeiro romance. Uma ficção deliciosa, onde o rabiscador tenta quebrar padrões na literatura. risos, gargalhadas, inocência, gritos e literatura.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
SOLILÓQUIO DO ABRAÇO.
SOLILÓQUIO DO ABRAÇO.
Abraços de javali
Abraços de dragão-de-comodo
Abraços de caqui
Abraços de galinha
Abraços de jabuti
Abraços de quero-quero
Abraços de Sol
Abraços de maritacas
Abraços de gorila
Abraços de abutre do himalaia
Abraços de coiote
Abraços de bisão
Abraços de girafa
Abraços de jaca
Abraços de putoesias
Abraços de coice-de-mula
Abraços de eis me aki
Abraçando todxs vocês.
Beijos de pé de jabuticaba.
(Avles - A realidade é proibida)
MONÓLOGO DO NIILISMO
MONÓLOGO
DO NIILISMO
Pergunte
ao jazz
Ou
ao jaz
O
que ele acha da descoberta?
Pergunte
a Flor Resta
O
que ela acha da desobediência?
Pergunte
as baleias, aos golfinhos...
O
ke elas acham das instituições cadavéricas?
Pergunte
as vacas leiteiras,
O
ke elas acham da Nestle e do Mac câncer Donald´s?
Pergunte
ao bêbado Bezerra, o que ele acha dos bancos que o rouba lentamente?
Pergunte
a dona Nauá, lavadeira,
O
ke ela acha de sua realidade?
Pergunte
a Josefina, médica e curandeira,
O
que ela acha da indústria farmacológica?
Pergunte
aos seres ke são torturados todos os dias para manter o estabelecido?
Pergunte
aos de baixos,
o
ke eles acham dxs de cima – ke só querem pra si?
Pergunte
aos gorilas
o
ke eles acham de seus primxs humanóides
ke
xs assassinam para ter suas terras
e
vender a barbárie?
Pergunte
ao niilista
o
que ele acha de vossa realidade.
amante
do finale?
(Avles - Assim, houve senhores ke não quiseram dar liberdade a seus servos. Era de esperar ke a igreja liderasse um movimento de libertação dos servos. Mas, pelo contrário, o principal adversário da emancipação, tanto na cidade como no campo, não foi a nobreza, e sim a igreja.)
SOLILÓQUIO DA CHUVA FINA LA FORA. Ao som da Necrose(br)
SOLILÓQUIO DA CHUVA FINA LA FORA. Ao som da
Necrose(br)
Aluga-se Fernando Pessoa pra
ser pessoa
Aluga-se Augusto dos anjos
onde os anjos masturbam-se em suas putoesias
Aluga-se deus amante do diabo
E demônios ke de demônio em
demônio busca os cinco as.
Aluga-se o tempo como
iniamigo
Aluga-se a rima pra ser
simplesmente Eu.
Aluga-se a vida mascarando o
Ter
Aluga-se as flores, pois as
Restas se suicidaram
Aluga-se espermatozoides para
criar placas de aluga-se
Aluga-se Nietzsche para ser
Tchê na pirâmide da realidade
Então eis me aki para lhes
dizer
Outro mundo és possível.
Caminhando pela Flor Resta
Assim urbanamente. Apenas
caminhando.
(Alves - Ora, todo esse arcabouço teórico sofisticado devia ser traduzido por
padres e frades não tão cultos, para dizer o mínimo, a populações que, além de
iletradas e ignorantes, muitas vezes, tinham a sua própria teogonia, quase
sempre ligada a deuses pagãos de origem, por exemplo, celta, que praticavam
cultos ligados aos ciclos da lua e do sol, das estações do ano, do momento
certo para plantar e colher etc.)
SOLILÓQUIO DO PREGO
SOLILÓQUIO DO PREGO
Masturbo-me na lapide de augusto dos
anjos
Onde por causa do prego perdi o velório
E por causa do velório perdi de beijar seus
putrefatos lábios
E por causa do beijo perdi a vontade de
ser livre
E por causa da vontade de ser livre.
Morri.
(Avles - Temos agora 4
bons motivos darwinianxs para ke os indivíduos sejam altruístas, generosos ou
“morais” uns com os outros. Em primeiro lugar, há o caso especial do parentesco
genéticos. Em segundo, há a replicação: o pagamento dos favores recebidos, e a
execução de favores “antecipados” seu pagamento. Depois desses vem, em terceiro
lugar, o beneficio darwiniano de adquirir uma reputação de generosidade e
bondade. E, em quarto, se Zahavi estiver certo, vem o beneficio adicional
especifico da generosidade conspícua, como forma de comprar uma propaganda
autêntica e impossível de falsificar)
SOLILóQUIO DE BUTO
SOLILóQUIO
DE BUTO
Em meio a
concreto e idéias urbanas
Rastejava em su
sobrevivence
Como lesma.
Nesse palco flor
resta
Nesse ato ke
resta
Solidão és
preciso.
Pequena cidade
dos araças
Onde ainda
respiramos a pluralidade
Onde até a
África no presenteia-nos com o olfato.
La sonoridade
de lo tempo tempestivos
Trovões,
relâmpagos e maconha.
A dança é
embalada no tempo vazio
Pelo gralhar de
um corvo que assassina o Ter
Na guerra
contra xs de cima tudo és possible
Na lapide de
todxs
Caminhar é
preciso.
(Avles - Os
anticorpos já não são mais os mesmos)
SOLILÓQUIO DO UTERO AO TUMULO
SOLILÓQUIO DO
UTERO AO TUMULO
Insensatez essa
minha
Nesse pekeno mundo
vazio
O ke tens a mi
dizer?
Heim diga?
Diga porraaa!
Vai se fudê!
O silêncio me
percegues
Porque me percegues
seu merda?
Já não disse
que prefiro transar com la barulhe
Mi amore de mi
vida
Companheira em
noite de lua minguante
Onde la fumace
nos acompanhava de perto.
Ao descobrir um
mundo fora... de mi criação
Acabei me
rendendo ao existir do outro lado
A cada caminhar
do tempo eu observava e aprendia com o amor do barulho e do silêncio
Ambos do mesmo
sexo
So sei ke no
meio desse relacionamento sonoro
Abortou-me para
la existence
Onde a
destruição se faz presente na existência humana.
Sim! Sim! Diz
que sim seu porra!
Pensa que não o
observei diante da la morte
Células
cancerígenas
Oh! Solidão das
flores pretas
Que perambulam
pelas lapides de deus
Nesse imenso
jardim de Flor Resta
Permito ser
Simmmmm permito
ser!
Nesse eu-me.
Nas putoesias
que semeio
Ouço o
entardecer
E com isso me
tornei amigo e amante do tempo
Esse carrasco
del infinito.
Nesse infinito
de interrogações
Abismo-ter.
Não sei se sei
Aprenderei com
el carrasco.
E nas fagulhas
de la vida
Centelho-me no
caminhar de mi átomo.
Caminhar el
preciso.
Ir-me
Fui.
Me lambuzo em
nada
E ao som de
reator04
Produzo por que
me lambuzo
No néctar da
ruptura cotidiana
Aprender é
preciso
Caminhar é
preciso
Intifada és
preciso
Black block és
preciso
Destruir para
construir é preciso
Cagar é preciso
Transar é
preciso
Sentir é preciso
É preciso
caminhar
É preciso
caminharrrrrrrrr
É preciso
caminhaaarrrrrrrrrrrrrr.
Sou!
Cu
Estou
E sendo assim
Abraços de
lesma africana
Ke tipo de
escravx keremos ser?
Eu sou
Escravo de
minha realidade entre aspas.
Caminhar é
preciso
Em mi lapide
que tentei esculpir para mi
Mesmo ke la
censura
Tentasse ser mi
amiga
Gritei
Caminhar é
preciso
E la cá estou
eu uma poeira cosmica chamada knup.
(Avles - Os
juízes não são mais do ke coletores morais de lixo, e não se mostram livres de
preconceitos. Um juiz ke seja positivamente conservador ou militarista achará
bastante difícil ser justo com um antimilitarista ke foi preso por gritar:
“Abaixo o exercito. Abaixo a policia militar”.)
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