.O VATICANO

.O VATICANO

.O Vaticano - de Nanû da Silva

"... um beijo foi o primeiro contato entre Pietro e o Papa"
--- Cadê o baseado? - perguntou o Papa.
--- ? - Pietro sem entender.

Nesses rabiscos x leitor/a vai ler dois livros em um. Imagine lendo um romance onde o rabiscador intervem. Aqui nessa obra tu vai ler o romance e a história do rabiscador sobre a arte de escrever seu primeiro romance. Uma ficção deliciosa, onde o rabiscador tenta quebrar padrões na literatura. risos, gargalhadas, inocência, gritos e literatura.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ENTREVISTA COM O PUTOETA NANÛ da Silva

Ao som de Desecration (sp), o entrevistado de hoje recebeu-me e deixou claro o seu recado... Deixo claro (esse entrevistador) que, a pedido do entrevistado, a maneira de escrever não foi mudada. Não estranhe - experimente! 1) Quem é Paulo Silva? Nanû da Silva – Paulo Silva é uma personagem criado para receber emails. Quando não sou Nanû da Silva, sou Retlav Avles - um simples operário que vende sua força trabalho para sobreviver a sua realidade como funcionário público. Sou da cidade da Araratuba (cidade das araras), conhecida como Araçatuba (cidade dos araçás), interior de SP. Minhas origem vem da água e da cidade de Macaúbas (BA) e de Alagoas. Sou um simples terráqueo ímpar ke habita mundo de pares e ímpares. Viva a diferença. 02 – Quem é o escritor/autor do livro “O VATICANO”? NANÛ DA SILVA: putoeta, rabiskador, apreciador de jhambê, psicótico, amante do livre gozo, transo com muros, amante da Flor Resta e da Resta Flor, vagabundo e apreciador da quebra de padrões. 03 – De onde surgiu a idéia de escrever “O VATICANO”? Nanû - Cara, como vinha rabiskando poesias ke se tornaram putoesias com o decorrer do tempo, e há algum tempo, me vi na vontade de rabiskar um romance, me vi no desejo de me testar, se conseguia rabiskar um romance, e foi daí o pontapé inicial. Só estava faltando sobre o ke escrever. Fiquei pensando sobre o que escrever por uns dias. Como já vinha rabiskando um livreto sobre a instituição religiosa um dia desses, depois de apreciar um carpem diem o subconsciente enviou uma mensagem ao consciente e então resolvi escrever sobre o santo Graal. Roubar o santo Graal. Mas como? Sim, teria ke ser por uma personagem que se tornasse padre e tivesse um relacionamento com o papa. Ai foi só colocar no papel sem medo. Assassinei o policial ke existia em mim e daí foi só rabiskar. Também nesse processo afloraram a ideia sobre Nota, sabe aquela nota ke alguns autorxs colocam no radapé pra explicar alguma coisa, saca!? Pensei em colocar junto com o romance também dando a ideia do processo de produção do romance, o ke o rabiskador estava pensando e fazendo naquele momento. A ideia também era dois livros em um, saca!? Também pensei numa literatura rap, saca!? Com algumas colagens de alguns textos deliciosos ke encontrei pelo caminho. 04 - Por que: “Se você teme a liberdade, não compre esse livro”? Nanû - Essa frase pirateei do mano LuxAlt - Mano Lux Alt. Usei essa frase para já dizer “na lata” ke essa literatura exposta aki é pra questionar, fazer da literatura armas, quebra de padrões... e já procurando novxs leitorxs, akelxs ke querem da arte de rabiskar uma arma contra a censura física, psíquica y moral da arte, pois nossa realidade não ta pra plantar só flores, amores, dores... 05 – E falando sobre críticas – como as encara frente a esse trabalho? Nanû - De duas maneiras simples: Se for uma crítica construtiva penso sobre ela pra aprender, mas se for uma crítica destrutiva defeco e me masturbo sobre ela y penso sobre. 06 – Nos dias atuais, como encaras a Literatura? Nanû - Depende: se for a literatura de cifrão apenas encaro como algo ke deveria ser usado nas disfunções intestinais, agora, se for uma literatura ruptura, a literatura arma contra a padronização de tudo e da própria literatura encaro-a como algo ke só tem a crescer pois como diz Antonin Artaud “ke xs poetas mortxs deixem para xs vivxs”, saca!? 07 – Onde pode ser adquirido o seu livro? Nanû - No site BIBLIOTECA 24 X 7 - Pesquise: O VATICANO, Palavra chave: título. - Aparecerá o livro "O vaticano", Autor: Nanú da Silva. 08 – Como você vê a sua cidade? Nanû - Mais uma cidade padronizada, assassina, psicótica, provinciana, a juventude morta, os poetas e as poetisas masturbando-se em rotinas, sem cultura, sem criatividade, cidade de terráquexs mortos-vivos, aki o ter é idolatrado na função de assassinar o ser. 09 – Gostas mais de ler ou de escrever? Nanû - As duas coisas, pois aprender é crescer y rabiskar é ser. 10 – Quanto ao que escreve, qual o tema que tens mais preferência? Nanû - Cara, não me prendo a um tema, apenas tenho comigo que minha arte-antiarte tem ke ser interrogação, principalmente na realidade ke vivo! Viva a realidade! Viva a realidade! Um flatulento peido pode dar asas a pira, transpira y conspira. 11 – Se espelha em algum escritor para ‘conduzir’ suas obras? Nanû - Não, mas tenho aprendido com rabiskadorxs (x = a ou o) marginais, que assassinaram o policial ke existe em si mesmx, transando com alguns autorxs, em minha realidade, na socialização da informação conspirada pelos debaixo, na descoberta da pluralidade arteantiarte. 12 – Sempre o escritor tem alguém como espelho, ou algo que o ‘incita’ a escrever; algo que o motiva... Tens algum? Nanû - O ke me “incita”, me da orgasmo é: A vida humana nesse pekeno torrão chamado Terra, a descoberta de mim mesmo, algumas contra-culturas, o faça você mesmo, o cantar das araras, dos tizius e a socialização da informação de baixo para cima. 13 – Você tem o costume de escrever em algum lugar especial, reservado, ou em qualquer lugar? Nanû - Eu costume escrever em qualquer lugar se minha espontaneidade me permitir. Escrevo muito quando estou com ódio, ódio esse ke me mantem vivo. Mas gosto mesmo é de apreciar um ganzá, regado a uma cerveja (a ke não apóia rodeios) e sentar em um bar ke não conheço as pessoas e ai piro, conspiro y transpiro povoando minha solidão. 14 – Participa de algum grupo de escritores? Nanû - Não. Tenho contatos com poetas, poetisas, putoetas, rabiscadorxs de minha realidade. 15 – Que recado gostarias de deixar aos leitores? É possível entrar em contato com você? Nanû - Estou com uma campanha na busca de novxs leitorxs. Leitorxs esses ke querem ter orgasmo com a literatura, ter os sentidos de pegar um livro, tatear, cheirar... quebrar padrões. Ke o (X = a ou o). Valeu pelas interrogações cumpadi. Salut. Papo reto: se alguém quiser entrar em contato (menos pessoas: sexistas, racistas, xenófobas, nazifascistas, nacionalistas e machistas - nem gaste seu tempo. ODEIO-XS! BLOG DO AUTOR Pois bem, senhores leitores, aqui está um pequeno 'rolar' de conversa com o autor de "O Vaticano" - autor das novas gerações.

Anarquista lança romance ficcional

O anarquista e rabiscador Nanû da Silva acaba de lançar o seu primeiro romance, o livro "O Vaticano", editado pela "La Biblioteca 24x7". Ele conversou com à ANA sobre a sua obra. Leia a seguir.] Agência de Notícias Anarquistas > Este seu primeiro livro "O Vaticano" traz que tipo de abordagem? Nanû - A obra é um romance ficcional, onde a intenção do rabiscador (como gosto de me chamar) é quebrar padrões dentro da literatura, quebrar padrões na língua portuguesa e começar uma campanha na busca de novo/as leitore/as que querem assassinar o atravessador/a na literatura e ter orgasmo literário, fazendo isso uma abordagem direta sem rodeios, com linguagem cotidiana, contando uma história de um jovem adolescente filho de imigrantes italianos morador do Bixiga - bairro de São Paulo/Brasilo – que resolve roubar o santo Graal (cálice onde Jesus Cristo realizou a última ceia), se torna padre. Regado a fumaça. Tem também intervenções do rabiscador dando a idéia de dois livros em um. Abordam-se também várias interrogações. ANA > Como surgiu a idéia inicial para a criação desta obra? Nanû < A idéia surgiu depois de um “baseado” numa noite de sexta-feira “saindo da cela e andando pelos corredores”, regada a putoesias, onde eu rabiscava calmamente em meu “barraco” minhas putoesias e me questionando sobre escrever um romance. “Como seria escrever um romance?”, “Será que consigo escrever algo longo?”, “O que escrever?” – matutando essas idéias e remoendo meu cérebro descobri o que iria escrever: Algo que envolvesse o Papa. Como também sou ateu e gosto de dar cutucadas na religiosidade foi um pulo para escrever sobre o roubo do santo Graal. ANA > Demorou muito tempo para escrever o livro? Nanû < Terráqueo/as, foi mais ou menos uns 4 ou cinco anos. ANA > A quem pode ser recomendada a leitura desde livro? Nanû < A todo/as o/as leitore/as, apreciadore/as da arte de rabiscar e aos que gostam de ter orgasmos literários. ANA > E como as pessoas podem adquiri-lo? Nanû < Através do site: www.biblioteca24x7.com.br entre no campo “pesquisar” (do lado esquerdo da tela) e digite: “o vaticano” – depois na palavra chave: titulo e aperto “go”. Vai aparecer a capa do livro: “O Vaticano – Nanû da Silva”, aí clike na capa e adquira-o. ANA > Existem novos projetos literários? Nanû < Tô “rabiscando” mais um romance, “O diálogo”, ke fala sobre Hórus (Jesus Cristo) onde ele teve uma relação homossexual na adolescência. Também tô ajudando minha companheira com seu livro “Tales – a pequena moeda -1938 200 réis” – onde uma pequena moeda conta às mãos que a tocarão. Imagine ela (uma pequena moeda) contando sua história, pega de 1937 vai até 1942 e segue até 2008, onde ela acaba nas mãos da escritora. Ela já terminou o livro. Por outro lado, baixe grátis o livro recém lançado “Putoesias” da putoeta Anigav. É só acessar o blog: http://ovaticano24x7.blogspot.com. Também tô “rabiscando” alguns livretos de putoesias. Se alguém quiser uma cópia dos livretos envie seu endereço (correios) ou e-mail. Meu contato eletrônico: dadazdawa@hotmail.com. agência de notícias anarquistas-ana Primavera-me Borboleta anarca Flui sem dizer nada Nanû da Silva