Roubar o cálice onde Jesus Cristo celebrou a última ceia, Pietro, filho de imigrante italiano. Morador do Bixiga. Bairro da cidade de São Paulo. Brasilo. Adolescente. Estudante. Num dia qualquer. Tarde. 16h35min. Sala de aula. Entra um terráqueo impar. 65 anos. Baixo. De olhos vermelhos. Sapatos lustrados. Barba branca. Óculos. Calça de linho por debaixo da batina. Padre. Pietro se torna Padre. LEIA-ME.
.O VATICANO
.O Vaticano - de Nanû da Silva
"... um beijo foi o primeiro contato entre Pietro e o Papa"
--- Cadê o baseado? - perguntou o Papa.
--- ? - Pietro sem entender.
Nesses rabiscos x leitor/a vai ler dois livros em um. Imagine lendo um romance onde o rabiscador intervem. Aqui nessa obra tu vai ler o romance e a história do rabiscador sobre a arte de escrever seu primeiro romance. Uma ficção deliciosa, onde o rabiscador tenta quebrar padrões na literatura. risos, gargalhadas, inocência, gritos e literatura.
--- Cadê o baseado? - perguntou o Papa.
--- ? - Pietro sem entender.
Nesses rabiscos x leitor/a vai ler dois livros em um. Imagine lendo um romance onde o rabiscador intervem. Aqui nessa obra tu vai ler o romance e a história do rabiscador sobre a arte de escrever seu primeiro romance. Uma ficção deliciosa, onde o rabiscador tenta quebrar padrões na literatura. risos, gargalhadas, inocência, gritos e literatura.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
ENTREVISTA COM O PUTOETA NANÛ da Silva
Ao som de Desecration (sp), o entrevistado de hoje recebeu-me e deixou claro o seu recado... Deixo claro (esse entrevistador) que, a pedido do entrevistado, a maneira de escrever não foi mudada. Não estranhe - experimente!
1) Quem é Paulo Silva?
Nanû da Silva – Paulo Silva é uma personagem criado para receber emails. Quando não sou Nanû da Silva, sou Retlav Avles - um simples operário que vende sua força trabalho para sobreviver a sua realidade como funcionário público. Sou da cidade da Araratuba (cidade das araras), conhecida como Araçatuba (cidade dos araçás), interior de SP. Minhas origem vem da água e da cidade de Macaúbas (BA) e de Alagoas. Sou um simples terráqueo ímpar ke habita mundo de pares e ímpares. Viva a diferença.
02 – Quem é o escritor/autor do livro “O VATICANO”?
NANÛ DA SILVA: putoeta, rabiskador, apreciador de jhambê, psicótico, amante do livre gozo, transo com muros, amante da Flor Resta e da Resta Flor, vagabundo e apreciador da quebra de padrões.
03 – De onde surgiu a idéia de escrever “O VATICANO”?
Nanû - Cara, como vinha rabiskando poesias ke se tornaram putoesias com o decorrer do tempo, e há algum tempo, me vi na vontade de rabiskar um romance, me vi no desejo de me testar, se conseguia rabiskar um romance, e foi daí o pontapé inicial. Só estava faltando sobre o ke escrever. Fiquei pensando sobre o que escrever por uns dias. Como já vinha rabiskando um livreto sobre a instituição religiosa um dia desses, depois de apreciar um carpem diem o subconsciente enviou uma mensagem ao consciente e então resolvi escrever sobre o santo Graal. Roubar o santo Graal. Mas como? Sim, teria ke ser por uma personagem que se tornasse padre e tivesse um relacionamento com o papa. Ai foi só colocar no papel sem medo. Assassinei o policial ke existia em mim e daí foi só rabiskar. Também nesse processo afloraram a ideia sobre Nota, sabe aquela nota ke alguns autorxs colocam no radapé pra explicar alguma coisa, saca!? Pensei em colocar junto com o romance também dando a ideia do processo de produção do romance, o ke o rabiskador estava pensando e fazendo naquele momento. A ideia também era dois livros em um, saca!? Também pensei numa literatura rap, saca!? Com algumas colagens de alguns textos deliciosos ke encontrei pelo caminho.
04 - Por que: “Se você teme a liberdade, não compre esse livro”?
Nanû - Essa frase pirateei do mano LuxAlt - Mano Lux Alt. Usei essa frase para já dizer “na lata” ke essa literatura exposta aki é pra questionar, fazer da literatura armas, quebra de padrões... e já procurando novxs leitorxs, akelxs ke querem da arte de rabiskar uma arma contra a censura física, psíquica y moral da arte, pois nossa realidade não ta pra plantar só flores, amores, dores...
05 – E falando sobre críticas – como as encara frente a esse trabalho?
Nanû - De duas maneiras simples: Se for uma crítica construtiva penso sobre ela pra aprender, mas se for uma crítica destrutiva defeco e me masturbo sobre ela y penso sobre.
06 – Nos dias atuais, como encaras a Literatura?
Nanû - Depende: se for a literatura de cifrão apenas encaro como algo ke deveria ser usado nas disfunções intestinais, agora, se for uma literatura ruptura, a literatura arma contra a padronização de tudo e da própria literatura encaro-a como algo ke só tem a crescer pois como diz Antonin Artaud “ke xs poetas mortxs deixem para xs vivxs”, saca!?
07 – Onde pode ser adquirido o seu livro?
Nanû - No site BIBLIOTECA 24 X 7 - Pesquise: O VATICANO, Palavra chave: título. - Aparecerá o livro "O vaticano", Autor: Nanú da Silva.
08 – Como você vê a sua cidade?
Nanû - Mais uma cidade padronizada, assassina, psicótica, provinciana, a juventude morta, os poetas e as poetisas masturbando-se em rotinas, sem cultura, sem criatividade, cidade de terráquexs mortos-vivos, aki o ter é idolatrado na função de assassinar o ser.
09 – Gostas mais de ler ou de escrever?
Nanû - As duas coisas, pois aprender é crescer y rabiskar é ser.
10 – Quanto ao que escreve, qual o tema que tens mais preferência?
Nanû - Cara, não me prendo a um tema, apenas tenho comigo que minha arte-antiarte tem ke ser interrogação, principalmente na realidade ke vivo! Viva a realidade! Viva a realidade! Um flatulento peido pode dar asas a pira, transpira y conspira.
11 – Se espelha em algum escritor para ‘conduzir’ suas obras?
Nanû - Não, mas tenho aprendido com rabiskadorxs (x = a ou o) marginais, que assassinaram o policial ke existe em si mesmx, transando com alguns autorxs, em minha realidade, na socialização da informação conspirada pelos debaixo, na descoberta da pluralidade arteantiarte.
12 – Sempre o escritor tem alguém como espelho, ou algo que o ‘incita’ a escrever; algo que o motiva... Tens algum?
Nanû - O ke me “incita”, me da orgasmo é: A vida humana nesse pekeno torrão chamado Terra, a descoberta de mim mesmo, algumas contra-culturas, o faça você mesmo, o cantar das araras, dos tizius e a socialização da informação de baixo para cima.
13 – Você tem o costume de escrever em algum lugar especial, reservado, ou em qualquer lugar?
Nanû - Eu costume escrever em qualquer lugar se minha espontaneidade me permitir. Escrevo muito quando estou com ódio, ódio esse ke me mantem vivo. Mas gosto mesmo é de apreciar um ganzá, regado a uma cerveja (a ke não apóia rodeios) e sentar em um bar ke não conheço as pessoas e ai piro, conspiro y transpiro povoando minha solidão.
14 – Participa de algum grupo de escritores?
Nanû - Não. Tenho contatos com poetas, poetisas, putoetas, rabiscadorxs de minha realidade.
15 – Que recado gostarias de deixar aos leitores? É possível entrar em contato com você?
Nanû - Estou com uma campanha na busca de novxs leitorxs. Leitorxs esses ke querem ter orgasmo com a literatura, ter os sentidos de pegar um livro, tatear, cheirar... quebrar padrões. Ke o (X = a ou o). Valeu pelas interrogações cumpadi. Salut. Papo reto: se alguém quiser entrar em contato (menos pessoas: sexistas, racistas, xenófobas, nazifascistas, nacionalistas e machistas - nem gaste seu tempo. ODEIO-XS!
BLOG DO AUTOR
Pois bem, senhores leitores, aqui está um pequeno 'rolar' de conversa com o autor de "O Vaticano" - autor das novas gerações.
Anarquista lança romance ficcional
O anarquista e rabiscador Nanû da Silva acaba de lançar o seu primeiro romance, o livro "O Vaticano", editado pela "La Biblioteca 24x7". Ele conversou com à ANA sobre a sua obra. Leia a seguir.]
Agência de Notícias Anarquistas > Este seu primeiro livro "O Vaticano" traz que tipo de abordagem?
Nanû - A obra é um romance ficcional, onde a intenção do rabiscador (como gosto de me chamar) é quebrar padrões dentro da literatura, quebrar padrões na língua portuguesa e começar uma campanha na busca de novo/as leitore/as que querem assassinar o atravessador/a na literatura e ter orgasmo literário, fazendo isso uma abordagem direta sem rodeios, com linguagem cotidiana, contando uma história de um jovem adolescente filho de imigrantes italianos morador do Bixiga - bairro de São Paulo/Brasilo – que resolve roubar o santo Graal (cálice onde Jesus Cristo realizou a última ceia), se torna padre. Regado a fumaça. Tem também intervenções do rabiscador dando a idéia de dois livros em um. Abordam-se também várias interrogações.
ANA > Como surgiu a idéia inicial para a criação desta obra?
Nanû < A idéia surgiu depois de um “baseado” numa noite de sexta-feira “saindo da cela e andando pelos corredores”, regada a putoesias, onde eu rabiscava calmamente em meu “barraco” minhas putoesias e me questionando sobre escrever um romance. “Como seria escrever um romance?”, “Será que consigo escrever algo longo?”, “O que escrever?” – matutando essas idéias e remoendo meu cérebro descobri o que iria escrever: Algo que envolvesse o Papa. Como também sou ateu e gosto de dar cutucadas na religiosidade foi um pulo para escrever sobre o roubo do santo Graal.
ANA > Demorou muito tempo para escrever o livro?
Nanû < Terráqueo/as, foi mais ou menos uns 4 ou cinco anos.
ANA > A quem pode ser recomendada a leitura desde livro?
Nanû < A todo/as o/as leitore/as, apreciadore/as da arte de rabiscar e aos que gostam de ter orgasmos literários.
ANA > E como as pessoas podem adquiri-lo?
Nanû < Através do site: www.biblioteca24x7.com.br entre no campo “pesquisar” (do lado esquerdo da tela) e digite: “o vaticano” – depois na palavra chave: titulo e aperto “go”. Vai aparecer a capa do livro: “O Vaticano – Nanû da Silva”, aí clike na capa e adquira-o.
ANA > Existem novos projetos literários?
Nanû < Tô “rabiscando” mais um romance, “O diálogo”, ke fala sobre Hórus (Jesus Cristo) onde ele teve uma relação homossexual na adolescência. Também tô ajudando minha companheira com seu livro “Tales – a pequena moeda -1938 200 réis” – onde uma pequena moeda conta às mãos que a tocarão. Imagine ela (uma pequena moeda) contando sua história, pega de 1937 vai até 1942 e segue até 2008, onde ela acaba nas mãos da escritora. Ela já terminou o livro.
Por outro lado, baixe grátis o livro recém lançado “Putoesias” da putoeta Anigav. É só acessar o blog: http://ovaticano24x7.blogspot.com.
Também tô “rabiscando” alguns livretos de putoesias. Se alguém quiser uma cópia dos livretos envie seu endereço (correios) ou e-mail. Meu contato eletrônico: dadazdawa@hotmail.com.
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Nanû da Silva
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