ABRAÇOS DE PEIDO ANAL HUMANX
Naquele momento em ke tudo era tudo
E nada era nada
A escada apenas serviu para caminhar em direção à vaga
Lembrança de um passado imperfeito
Lento de uso quase perfeito
Rastejando no leito
De sexo e morte junto com a sorte
De não ter
E refazendo esse ser
Na constante busca do não lembrar-me
Se sou, só o tempo dirá!
Se assim posso ir buscar
A cada pedra atirada duas são as que mais
Fazem-me não ficar calada
Nesse poço vazio que é a vida
Numa eterna busca do ke não é eterno
E assim mesmo com o inverno
Meus outonos são primavera
Até que num flatulento peido
Dei a vida a mim mesmo
Um sentido
Quase que assim...
De ser a revolta e não a porta
Que apenas fecha e se cala
nesse átomo que chamo planeta Terra
Onde minha amiga vera
Suicidou-se na primavera
Nessa noite que a espera.
Quem? Eu? Não a esfera.
Ter ou não ser?
Eis-me aki.
(Avles - "Apenas
para lembrar que a história não é o passado, tampouco a história é apenas o
registro da história passada, sua essência é dialética e se manifesta no ontem,
no hoje e no amanhã. Somos seres históricos, os eventos cotidianos que nos
revoltam ou nos alegram, trazem em si a digital de nosso passado e apontam as
alamedas do futuro, um futuro sempre em disputa. De que lado estamos?"
(Gilson Amaro))
(Gilson Amaro))