SIMBIOSE
Palavras se unem para formar revolta
Onde juntas se lambuzam no orgasmo do faça nóismemu
Pode parecer loucura
Pode parecer... Indecifrável
Mas sinto-me ser
E nada mais.
Beijos no cadáver supremo.
(Avles – to com vontade de transar com uma arvore)
MONÓLOGO DA
BELEZA
No palco...
A vida!
Que se esvai,
ESVAI,
ESVAI, como
todos os existentes.
Onde sua
personagem,
Que é a si
mesma
Interpreta a
morte do pré
E grita bem
alto:
Saudemos a
morte da beleza!
Saudemos a
morte da beleza!
Pois essa com
certeza,
Não volta
mais
A nos
incomodar!
Saudemos a
morte da belezaaaaaaa!
POIS TUDO É
APENAS, TUDO!
E nada...
Resume-me a
apenas padronizações inventadas
Esse ser
átomo, ke é o humano
Onde sois
apenas merda.
Merda
merdamerdaaaaa!
E digo mais
DEUS É MERDA!
Ela teve ke
ser assassinada
Para
descobrir o quanto
Somos vazius.
(Avles - no Brasil a situação se agrava a cada ano. Em 1970,
fábricas obsoletas foram transferidas para o Brasil, que está entre os 5
maiores consumidores de venenos na agricultura no mundo.)