.O VATICANO

.O VATICANO

.O Vaticano - de Nanû da Silva

"... um beijo foi o primeiro contato entre Pietro e o Papa"
--- Cadê o baseado? - perguntou o Papa.
--- ? - Pietro sem entender.

Nesses rabiscos x leitor/a vai ler dois livros em um. Imagine lendo um romance onde o rabiscador intervem. Aqui nessa obra tu vai ler o romance e a história do rabiscador sobre a arte de escrever seu primeiro romance. Uma ficção deliciosa, onde o rabiscador tenta quebrar padrões na literatura. risos, gargalhadas, inocência, gritos e literatura.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

china e anigav

ODE AOS OLHOS
Depois de uma noite de sono
Abri-los e descobrir o dia.
Que tudo em chamas
Na destruição para construção de um mundo novo.
Black block inflama.
Abra os olhos
E veja que só vai haver mudança
Se você for a chama
A centelha
A fagulha.
A lama.
Abra os olhos
E veja como és tua realidade,
Ke não esta na TV,
Ke não está nos jornais,
Ke você vê.
Para enganar não só os olhos
Mas você!
Abra os olhos
E descobrirá você
Nessa realidade que você tenta escondê!
(Anigav - Quanto mais se pretende enganar o espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por que? “Se alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.)



ODE AO NARIZ
Senti os sentidos
Onde escrevi
Ode aos meus amigos
Pois sem eles nada existo
Apresento-lhes
os olhos, a boca, o ouvido
as mãos o cú
e ...
eu
Esses são meu amigos.
(Avles - Outra maneira de fazer com que se aceite uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.)



ODE A PICHAÇÃO
Eu
Aprendi com a anti-arte
Grapixo.
Com Labaki
Rabiskus.
Nos desenhos
De interrogações
dos outros grapixo.
Em todos os lugares
Exijo respeito e grapixo.
Nisto, existo!
Para ke no conflito
Possa dizer de kelado estou!(?)
Dxs de baixo como eu.
Grapixosou!
(Avles - 24 de dezembro de 2011
Em Krasnodar, o escritório do partido Rússia Unida foi atacado por anarquistas à noite. Os companheiros quebraram algumas janelas e gritavam palavras de ordem, diante do espanto das pessoas que estavam nas proximidades.)




No bairro SOLIDARIEDADE. Eles trocavam frutas além de olhares e risos. Cada barraco tinha um pé de fruta na frente. No bairro NÃO É SÓ UMA PALAVRA eles trocavam igualdade além de olhares e risos.
(Ney – o pardal anarquista que vivia no pé de manga-borbão tinha na frente a casa de Pedrinho).




JESUS. 17 anos. Depois de um baseado, masturbavas pensando em Maria de Magdala. A vizinha. Que se masturbavas pensando em Jesus Cristo. Eles moravam na favela Black Block. Não se conheciam, apenas por alguns sentidos.
(Dostoiévski – o pekeno rato que morava no quintal e percorria os dois barracos a noite em busca de alimentos.)




NO CHÃO. Liquido viscoso. Na parede não há sombra. No beco escuro, deixou apenas o ruído da fuga...
Domingo. Bar do zé. Um copo de cerveja. Troca de idéias. A policia expõe sua arte...ficialidade.
Na parede há varias sombras na vertical. Uma faca e uma batata fora encontrada. O que é isso? – perguntou o policial. Tenho gastrite – respondeu uma das sombras. A policia foi-se, se perder na esquina. Meu álibi perfeito. Qual foi?
(Afroditiblackblock – a mosca ke acabara de pousar sobre o copo de cerveja.)



21\12\05 – AO SOM DA DISCHORD(SÃO ROQUE) CANDANCES
Delicio-me com espinhos cravados em meus segredos COM A SONORIDADE DAS LÁPIDES SEPULCRAL DE UM DIA COMUM!
Delicio-me com a sonoridade da tempestade QUE ME CARREGA COM AS FOLHAS. NINGUEM NAS RUAS. HUMANOS INUMANOS MORTOS VIVOS!
Delicio-me com a morte de políticos partidários QUE SUGAM COMO PARASITAS. VAMPIROS EM BUSCA DE CINCO LETRAS QUE JUNTAS DESTROEM A LIBERDADE.
Delicio-me com antiarteknup QUE ESCARRA FARPAS, CENTELHAS E FAGULHAS.
Delicio-me com vazio em que me suicido a cada segundo IMENSIDÃO DE ÁTOMOS.
Delicio-me com o cheiro sem mascaras APENAS PARA O COMBATE
Delicio-me com os desacordes hardcore CADÁVER DE LÁGRIMAS
Delicio-me SIM
Com o seu desprezo por mim
Pois a mim voa e nem se lembra de você.
Delicio-me com a solidariedade entre algumas farpas QUE PELO CAMINHO ESCAPA.
Delicio-me em deliciar-se com um pekeno pedaço de espaço.
Delicio-me não de todxs!
delicio-me nas lambuzadas noites de constante permanente conflito
PERMANENTE CONFLITO CONSTANTE OU CONFLITO PERMANENTE CONSTANTE
Delicio-me junto das chamas que ultrapassa o espaço e acerta o alvo
OPRESSOR!
(Mekeda e Nefertiti – Se deliciam em volúpia carnal dentro do banheiro)



SENHORITA DONA DOR
Minha cumplice nessa noite fetal
Senhorita dona dor
Minha amante na Lamina.
Lama. Grama. Cama.
Senhorita dona dor
Se lambuza em agulhas infectadas
Por moribundos seres.
Senhorita dona dor
Dor dona senhorita
Eis me aki!
Combatendo as dores do mundo.

(Francisco Costureiro – Levou-nos a pensar na imperfeição das línguas existentes como meios de comunicação do pensamento, nas gramaticas carregadas de absurdas e contraditórias regras e exceções, que servem apenas para fazer perder um tempo precioso no estudo de um simples instrumento para adquirir os verdadeiros conhecimentos. Servem ainda para os padres e os governos encham os programas de ensino com inutilidades (língua mortas até) que desviam a atenção de educação integral, inimiga do dogma e da autoridade, e deixam as vitimas ignorantes como os analfabetos, e tendo mais pedantismo e diplomas,)

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