SOLILÓQUIO DO NÃO TENHA MAIS FILHxS.
Por
causa da abelha não ouve a polinização e por causa da não polinização não ouve
a Flor Resta e por causa da não Flor Resta não ouve o equilíbrio e por causa do
não equilíbrio não ouve a evolução, que foi assassinada pelo humano com seus
herbicidas, concreticidas e homicidas das abelhas.
(Avles - As grandes
geladeiras roubadas pelas pessoas ke não possuíam energia elétrica, ou ke
estavam com ela cortada é a melhor imagem da mentira de abundancia, tornada
verdade com jogo.)
ODE AO AMOR
Terrakeamente apenas...
Uma bela mercadoria
Extraterrakeamente
Não sei...
Mas a anarquia está
Descobrindo o amor ao ódio.
(Avles - A divisão entre a
humanidade é clara, de um lado estão os pobres e de outro os ricos, e essa
divisão é gerada pelo próprio funcionamento e lógica do capitalismo.)
Barraco
sete. Favela Abraços de javali. B e suas companheiras sobreviviam a sociedade é
barbárie. Além delas também Aral ke era um pé de manga coquinho e outros seres
ke passavam por lá de viagem para descansar. Discarga violenta no toca vinil. B
um anarcopunk que sobrevivia de sua antiarte na rua e de alguns tripallium como
bibliotecário. Ama livros. No barraco tudo era anarquia e punk. Menos uma de
suas companheiras. 19 anos. Au. B não sabia o ke fazer. E assim seguia B ao
lado de V e de A e Au.
(Avles
- Logicamente ke as leis proibicionistas
não acabam e nem se interessam em acabar com o uso das drogas, são um
bode-expiatório para a atual sociedade de controle.)
MONÓLOGO DA CANARIO-DA-TERRA
DISCUTINDO SOBRE A INQUISIÇÃO.
Na imensidão da Flor Resta,
Na imensidão da Flor Resta,
Canta sua mais nova sinfonia,
A sabia-negra, sua mais nova
composição...
No mas democria.. ke leva a
ditadura!
No mas ditadura... ke leva a
democracia!
Outro mundo é possível.
(Avlves – Tiziu canta na
cerca da censura, ke não lhe pode censurar.)
MONÓLOGO DAS MARITACAS CONVERSANDO SOBRE EL MUNDO.
POSTE DA RUA TUDO É DE TODXS.
Imagine o vento em um lugar
onde não há humanxs
Imaginou!
Voe
Voe como a condor
Sinta a natureza
Voe
Voe bem alto
Agora!
Caia
Caia... Caia
E descobra
Ke por detrás da rainha
Existe alguém mais forte ke a
rainha.
(Avles – assista zeitgeistdoc
em 3 partes - Entre 1972 e 1993, a Chevron (Texaco então) despejou 18 bilhões
de litros de água tóxica em florestas tropicais do Equador, sem qualquer
reparo, destruindo os meios de subsistência dos agricultores locais e
populações indígenas repugnantes.)
A minúscula joaninha
Vivia em seu mundo
Onde tudo era de todxs.
(Avles – Flor resta)
SOLILÓQUIO A MI MUSICALIDAD
Cadáver do ser supremo
Amor, protesto y ódio
Necrose
StupidPatriotism
Katarro
bruto.
Tumor
Warsore
Seven
minutes of náusea
Ódio
Noise.
Lixo urbano
Abuso sonoro
Kaos reality
Estômagos vazios
Flores no lixo.
The
gerogerigegege
Pastorozott
Castitatesociale
Deadmocracy
Sore
throat.
La desgracione
Discarga violenta
VNA
Rot.
Destestation
Fear
of god
Cú
Dada
Anti-timpanos
Menstruation
Bruxas descalças
Putoezia.
E outras mas...
(Avles - De um lado quem produz todas as riquezas
sociais e de outro quem consome tudo o que é produzido de um lado kem é
obrigado a vender sua força de trabalho para sobreviver e de outro kem possui
os meios de produção e de subsistência e vive de suas rendas.)
MONÓLOGO DO ANTILOCAPA MARCANDO TERRITÓRIO.
Do outro lado da pradaria, o
bisão sente o cheiro.
E também, ao seu lado,
observa o lobo, sentindo a pradaria.
Do outro lado do sol, o homem
sente o cheiro.
E também, ao seu lado,
observa a mulher, sentindo a dizimação.
Do lobo da pradaria.
(Avles da pinga - A guerra perdida contra “as drogas” significa
a guerra diariamente renovada e eficaz contra pobres, imigrantes, negros,
camponeses entre outros “ameaçadores” – trafico, guerra, proibição – Thiago
rodrigues.)
MONÓLOGO DO PEIDO DE BEIJA-FLOR
Em minha lápide a banda Ódio nos presenteia com sua sonoridad;
E na grande Flor Resta a banda Ladesgracione me
presenteia com sua musicalidad;
Onde a liberdad
Faz ruídos ...
E caminha por becos escuros.
Ruas desertas.
Onde todxsxs ídolos foram assassinados
Na pirâmide de nossa realidad
Apagou e assassinou a mentira ke usa marcara de verdad
Não tenha filhxs.
No canto da casa um pekeno ninho de beija-niilismo
Sai para matar.
(Avles - O ke é um policial? É o servidor ativo da mercadoria, é o ser
totalmente sbmisso à mercadoria, através da ação do qual o produto do trabalho
humano permanece uma mercadoria, cuja vontade mágica é ser paga, e não ser
simplesmente uma geladeira ou um fuzil, uma coisa cega, passiva, insensível,
submissa ao primeiro ke venha fazer uso dela.)
MONÓLOGO DO CASTOR DESCENDO O RIO CARREGANDO UM GALHO.
Solilóquiamente sente o
cheiro de sua realidade
Goza ao não ver humanxs nem
predadorxs
E sendo assim...
Movimenta-se em busca de
evolução.
Solilóquiamente também
descendo o rio
Um pequeno pedaço de papel
Jogado pela extinção de
seres.
Solilóquiamente deus
suicida-se
Ao descobrir ke mente
Descaradamente.
Solilóquiamente eu me
masturbo
Nessa peça de extinção
De mim mesmo.
(Avles - A imposição
do cristianismo não apaga, com certeza, os cultos antigos que, pouco a pouco,
devem começar a ressurgir, aqui e ali, para desespero da então já poderosa
igreja católica, com seus interesses agrários e de dominação dos incontáveis
reinos e feudos que caracterizavam a Europa medieval.
Assim, era preciso erradicar qualquer concorrência.)
Assim, era preciso erradicar qualquer concorrência.)
MONÓLOGO DO LOBO DE YELLOWSTONE
No coexitir a tudo e a todxs
Onde a dizimação levou-nos...
A ser mal e mau
Na busca da alimentação...
idas e vindas
Predadorxs assim que somos.
Somos predadorxs em ke dores
humanas
Assim nos fez.
Caminhar é preciso
Pela Flor Resta
Caminhar nos é preciso.
Abraços de coice de bisão
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